quinta-feira, 27 de maio de 2010

COMO SE TRABALHA COM PROJETOS

Para Maria Elizabeth Almeida, trabalhar por projetos significa que o aluno é o sujeito da aprendizagem – ativo e autônomo para criar, construir, pensar, repensar o conhecimento.
Talvez nós professores não nos consideramos aptos, achamos que nossos alunos também não o serão. Muitas vezes não enfrentamos um projeto porque temos medo e por considerarmos que não temos bagagem o suficiente para enfrentarmos os contratempos, as reformulações que se fizerem necessários no decorrer do andamento do projeto...

“Se fizermos do projeto uma camisa-de-força para todas as atividades, estaremos mais uma vez engessando a prática pedagógica”. Sem comentários...

“Trabalhar com projetos, tem sentido porque parte das questões de investigação. O aluno vair desenvolver estudos, pesquisar em diferentes fontes, buscar, selecionar e articular informações com conhecimentos que já possui para compreender melhor essas questões, tentar resolvê-las ou chegar a novas questões. Esse processo implica o desenvolvimento de competências para desenvolver a autonomia e a tomada de decisões, as quais são essências para atuação na sociedade atual, caracterizada por incertezas, verdades provisórias e mudanças abruptas.”

Nesse processo é que acontece a aprendizagem como sonhamos, quando o aluno não recebe pronto, quando é ele que vai buscá-la. É claro que as explicações iniciais continuarão necessárias, mas a partir das primeiras informações o aluno vai em busca de mais informações. Pois sem ter uma base que o orienta, não conseguirá nada. Não poderá ir em busca de algo sobre o qual nada conhece.
Todo projeto é interdisciplinar, o problema é trabalhar conjuntamente, envolvendo todas as disciplinas num mesmo tema.


“A interdisciplinaridade representa em nível mais elevado de interação entre as disciplinas, um nível hierárquico superior onde procede a coordenação das ações disciplinares.”

Ela não é autoritária - é democrática, da mesma forma que trabalhar com projetos não seguimos à risca um "autoritarismo" pedagógico: somos livres - professores e alunos para escolher conteúdo, estratégias, caminhos. Com projetos, podemos voar muito mais alto.

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