terça-feira, 8 de junho de 2010

MAPAS CONCEITUAIS

Mapa Conceitual é uma prévia do objetivo que queremos alcançar, com todos os caminhos ligados ou não entre si, as possibilidades que podemos percorrer na conceituação, nas significações e na construção do conhecimento.
É um roteiro básico do que queremos com todos os recursos, caminhos, interligações que o propósito pode levar.
Pode ser o resumo de uma situação, dispostas em palavras-chaves que traduzem o início, meio e fim da situação. Oportunidade de dispor as bifurcações (significados, caminhos) que determinado assunto pode levar.
Se usarmos como avaliação, teremos noção da dimensão da compreensão que o aluno teve sobre determinado assunto, texto, conteúdo, projeto, filme, aula.

ARTICULAÇÕES ENTRE ÁREAS DE CONHEICMENTO E TECNOLOGIA: Articulando saberes e transformando a prática

A escola mudou, agora somos: alunos, professores e multimídias – precisamos acelerar as mudanças do processo ensino-aprendizagem – nosso alunos precisam, além de adquirirem conteúdo, estar preparados para o uso das tecnologias na sociendade em que vivem.
Porém tomar conhecimento das diferentes tecnologias que o mundo dispõe não é suficiente, o aluno precisa estar preparado para utilizá-las.

Além de melhorar a busca pelo conhecimento, o uso das tecnologias na escola, possibilitará ao aluno perceber que precisa saber escolher, que nem todas as informações e oportunidades (principamente da internet), são necessariamente as mais corretas ou as mais seguras. Identificar os meios mais seguros de relacionamento, como por exemplo: correio eletrônico, fórum de discussão e chats. Meios de comunicação que permitem conexões entre pessoas de lugares, idades e profissões diferentes, que amplia conhecimentos. O uso do blog, por exemplo, para discutirem assuntos de interesse comum, com os quais se preparam para situações futuras.

O computador pode ser o veículo atrativo com o qual o aluno interage conectado com outras escolas, com outras disciplinas, com outros alunos possibilitando maior aprendizado com o mundo local e global. Através do computador, temos oportunidade de ver diferentes opiniões, conceitos – meditar sobre eles – construir nosso pensamento baseado nas informações que obtivemos.

Paulo Frere quando diz: “É preciso que o educador(a) saiba que seu “aqui” e o seu “agora”são quase sempre o “lá” do educando. Mesmo que o sonho do educador seja não somente tornar o seu “aqui-agora” com ele, ou compreender, feliz, que o educando ultrapasse o seu “aqui”, para que este sonho se realize tem que partir do “aqui” do educando e não do seu. No mínimo, tem que levar em consideração a existência do “aqui” do educando e respeitá-lo. No fundo, ninguém chega lá partindo do lá, mas de um certo aqui. Isto significa, em última análise, que não é possível ao(a) educador(a) desconhecer, subestimar ou negar os “saberes de experiências feitos” com que os educandos chegam à escola.”
Assim como defende a valorização do conhecimento que o aluno traz, nos faz refletir que o aluno hoje conhece e usa muito as tecnologias existentes. O mais defasado em tecnologias é muitas vezes o próprio professor e para esse novo ritmo precisamos nos reeducar.
Vemos o manejo das tecnologias pelo aluno com tanta habilidade - por que não aproveitar esse seu conhecimento na execução de seus estudos com o uso delas?!
Precisamos transformar nossa prática para alcançarmos resultados mais animadores na educação.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

PRÁTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS

Prática pedagógica e formação de professores com projetos:
articulação entre conhecimentos, tecnologias e mídias.



Embora não percebamos, tudo o que fazemos – em nosso dia-a-dia, desejos, ambições, sonhos, são projetos – Elaboramos esboços objetivando alcançar algo. Como chegaremos até o objetivo, o desejo proposto, não importa – sabemos que encontraremos dificuldades, dúvidas – mas fazemos de tudo para dar certo.

Da mesma forma ocorre com os projetos de ensino-aprendizagem – nos propomos estudar determinado tema, sem saber o que encontraremos, mesmo aquilo que prevemos encontrar pode mudar no meio do caminho – novas dúvidas poderão surgir, caminhos desconhecidos poderão surgir que nos deixarão em dúvidas; mas que nos farão conhecer mais e aprender mais.

São essas incertezas, os imprevistos, as modificações no meio do caminho que enriquecerão nosso aprendizado – pois não encontraremos uma resposta pronta – nós que precisaremos elaborá-la, analisá-la e reelaborá-la.

Análises, observações – questões fundamentais para escolher corretamente – pois da mesma forma que a tecnologia nos traz benefícios, também poderemos realizar uma escolha errada – precisamos portanto, saber utilizá-la – para isso a escola contribuirá, cuja orientação caberá ao professor.
Quanto maior for o campo de pesquisa, maior será a dúvida do aluno e a necessidade de buscar e escolher o que precisa e tanto mais aprenderá. O aluno precisa ler, ler muito, ampliando seus conhecimentos e até mesmo seu vocabulário – esta é a diferença: utilizar-se de todas as tecnologias existentes, criar poder de decisão, se tornar autônomo no que faz, no que produz apenas com a mediação do professor – não recebendo tudo pronto.

PESQUISA, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM COM O COMPUTADOR O papel do computador no processo ensino-aprendizagem

Hoje grande parte da comunicação entre os jovens é viabilizada por meio do computador – e-mail, orkut, notícias de interesse deles na internet – só falta a escola aderir a essa ferramenta...

Precisamos introduzir na escola essas ferramentas novas, essas novas formas de comunicação que fazem parte do mundo dos alunos fora da escola. Se já está difícil de despertar o interesse do aluno pela aula, a continuidade dos métodos ultrapassados, os afastarão mais ainda.
Não será fácil incorporar essa nova postura pelos professores – o uso do computador como ferramenta de trabalho no processo ensino-aprendizagem - mas fatalmente é imprescindível, se quisermos falar a mesma linguagem do aluno e conseguir uma verdadeira aprendizagem – uma verdadeira construção de conhecimentos, através de produções próprias.

Aprender com o Vídeo e a Câmera.

Para além das câmeras ... as idéias =

Podemos trabalhar os mesmos conteúdos exigidos na grade curricular, porém a forma é que difere – o aluno pesquisa em diferentes fontes (não mais somente no livro didático); constrói seu conhecimento e pode reconstituir o tema, utilizando-se das diversas tecnologias das quais a escola dispõe. Ele registrará de forma diferente o que aprendeu – em vez de ser no papel, fará o registro digital com a qual ele terá muito mais prazer de trabalhar. Terá muito mais prazer em transformar no melhor possível o resultado de seu trabalho – registrando com imagens a sua conclusão.

Tanto a busca como a confecção final do trabalho do aluno poderá ser com uso de livros, vídeos, jornais e documentários – escritos e falados, pesquisas na internet, enciclopédias que já possuem CD Room.

Pedagogia de Projetos: Fundamentos e implicações

Nessa Pedagogia, o que muda é a postura e atitude do professor – ele deixa de ser o repassador de conteúdos e passa a articular com o aluno, a ser companheiro de estudo com ele, pois enquanto o aluno busca o professor também aprende – o papel do professor passa a ser orientador.

O aluno necessita aprender a decidir, a buscar, descobrir, analisar – não acatar o que vem pronto.

Antes o aluno deveria aceitar o que o professor propunha, com projetos é o aluno de determina o melhor caminho para encontrar o que procura, o que precisa.

Aluno autônomo – Como dia Paulo Freire “... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua pprópria produção ou a sua construção”(1996).

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Fazer e o Compreender

Piaget observou “influências que os organismos sofrem do meio em que vivem... concluiu que as trocas que os indivíduos realizam com o meio são responsáveis pelas mudanças nas estruturas mentais.” Valente,José (2008).
Ao repassar conteúdo não haverá troca de idéias, consequentemente não haverá oportunidade de criar idéias novas, ouvir duas informações e a partir delas formar a sua – não permite o desenvolvimento do senso crítico, criativo.

“... o fato de ele ser bem-sucedido não significa necessariamente que ele tenha compreendido o que fez.” - Ainda hoje isso aconteceu na sala de aula (5ª série).
Na última aula, estava muito frio e garoava, pelo que fiz um comentário: - Olha a chance de conhecermos a neve! Sendo final de aula, não houve tempo para explicações, pedi que pesquisassem com os pais, com o professor de Ciências e em outros livros – como ocorre a neve.
Alguns trouxeram a resposta correta e muito bem descrita – cópia de livro – indaguei então se realmente entendeu como ocorre a precipitação – o aluno respondeu que não. Prova viva de que soube copiar uma resposta sem compreendê-la – Este é um exemplo bem claro na concepção de Piaget – o aluno fez, mas não compreendeu.
Cabe aqui outro dizer popular “só se aprende fazer, fazendo.”
Cópia não leva o aluno a saber, mas o construir novos conceitos sobre o assunto, reelaborar pesquisas, ouvir diferentes opiniões, contextar – isso permitirá que construa seu próprio conceito, a partir de sua compreensão.
A estratégia pedagógica de trabalhar com projetos, pode ser uma opção bastante proveitosa no que se refere ao aluno construir seu conhecimento por meio de busca, ele próprio, em diversas fontes, analisando várias opiniões e/ou conceitos e a partir delas criar sua opinião sobre o assunto.
A oportunidade de aprender é maior, além disso, não fica estático, parado, esperando a resposta pronta, que faz dele um alienado.
Neste trabalho não significa deixar que o aluno faça o que quiser, como quiser – ele tem liberdade condicionada, orientada, com a interferência do professor, contribuindo para a compreensão correta.